Antes de discutirmos alguns pontos essenciais para cada etapa da alimentação complementar, devem ser aplicados dois segredos-chave nesse processo: planejamento e paciência. Lembrando que as mudanças devem acontecer de forma lenta e gradual, respeitando o tempo da criança.
Em um passado não muito distante, a introdução dos alimentos era baseada em sucos e também em sopas de legumes e carne batidos no liquidificador e passadas na peneira. Porém, atualmente existem novas recomendações, e vale ressaltar que o esquema apresentado não é uma regra, e sim uma orientação que deve ser discutida com o nutricionista que está em acompanhamento.
Orientações gerais sobre a alimentação complementar
Independentemente da abordagem adotada para que seja realizada a introdução da alimentação complementar, algumas orientações devem ser levadas em consideração para promover qualidade de vida e garantir o crescimento e desenvolvimento saudáveis da criança:
- Quantidade: A quantidade de alimentos deve ser aumentada de forma lenta e gradual, lembrando que nos primeiros dias a criança provavelmente não irá comer tudo o que é ofertado, uma vez que todos os alimentos são novidades e, assim, esse momento deve ser respeitado. Para que ela crie interesse pela alimentação, é importante promover a liberdade para que possa pegar cada alimento, sentir a textura e criar autonomia.
- Apresentação dos alimentos: Atualmente não mais se recomenda que os alimentos sejam batidos no liquidificador e muito menos passados na peneira, pois essa forma impede que ela sinta o sabor de cada alimento separadamente. Quando a comida é passada na peneira, esse processo retira grande parte das fibras e elas são importantes para auxiliar o bom funcionamento do trânsito intestinal.
- Fome e Saciedade: As crianças têm a capacidade de perceber o momento de fome e saciedade de forma mais sensível, por isso deve-se respeitar cada momento, lembrando que algumas delas aceitam quantidades maiores ou menores por refeição. Os pais e cuidadores não devem adotar esquemas rígidos de alimentação, prêmios e/ou castigos, devendo o momento das refeições ser em horários regulares, em ambiente tranquilo e agradável.
- Rejeição: Inicialmente, algumas crianças rejeitam determinados alimentos, sendo considerada uma atitude normal, uma vez que estavam acostumadas somente com o leite materno ou fórmulas. Em casos de rejeição, recomenda-se que a comida seja ofertada entre 10 a 12 vezes em ocasiões e dias diferentes. Se após essas tentativas a criança continuar recusando o mesmo alimento, isso significa que ela provavelmente não se habituou ainda e deve-se aguardar um período maior até tentar novamente a introdução do alimento rejeitado. Sempre deve ser observado o tipo de rejeição e levar a questão ao nutricionista.
- Variedade: Os alimentos devem ser variados, coloridos, bonitos e apetitosos, assim garante-se uma variedade de nutrientes e a monotonia alimentar é evitada. Os alimentos, de preferência, não devem ser misturados, com o intuito de que a criança sinta o sabor separadamente.
- Água: Logo após o início da introdução alimentar, recomenda-se a oferta de água (a mais limpa possível) nos intervalos das refeições, sendo o maior objetivo promover a boa hidratação da criança.
Assim concluímos a importância do nutricionista infantil para o acompanhamento e orientação em cada etapa da alimentação do bebê, auxiliando e adequando a melhor forma de ser realizada juntamente com os pais e cuidadores e adaptando a rotina da família.
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Com carinho,
Quando Eu Crescer Brasil…
Oi, tudo bem ? muito bom seu site, sempre gosto de vim
aqui para ver conteudo bom… grata!
Olá Taty!
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