Cada vez mais os pais/cuidadores têm se preocupado com a alimentação das crianças, porém muita coisa mudou nos últimos tempos quando falamos sobre introdução da alimentação complementar. E então, os questionamentos começam a surgir: Quando a criança vai começar a comer? Como oferecer os alimentos? Quais alimentos? Bater no liquidificador? Passar na peneira? Amassar? Deixar em pedaços? Cru ou cozido? Só pode sopa? O nutricionista materno-infantil é o profissional capacitado para auxiliar no processo de introdução alimentar, aliado às particularidades de cada criança e de sua família.
Quando iniciar a introdução alimentar?
Até o sexto mês de vida do bebê recomenda-se exclusivamente o leite materno, considerado até esse período um alimento capaz de garantir por si só as necessidades nutricionais do bebê, e deve ser mantido e complementado até os 2 anos ou mais de idade.
A partir do sexto mês, aproximadamente, a maioria dos bebês já apresentam a cabeça, pescoço e tronco mais firmes, com os reflexos de deglutição e lingual mais desenvolvidos, além de um grau de tolerância gastrointestinal e capacidade de absorção de nutrientes com um nível satisfatório. Esse é, então, um ótimo momento para dar início à alimentação complementar com muito mais segurança para os pais/cuidadores e para o bebê. Recomenda-se a introdução da alimentação quando essas características estão presentes, devendo ser avaliadas pelo nutricionista em conjunto com o pediatra.
A introdução alimentar é um ótimo momento para promover bons hábitos alimentares e ideal para incluir a participação da família, estimulando a interação do bebê com outras pessoas, além da figura materna.
A importante participação do nutricionista na alimentação complementar
Destaca-se que no período da alimentação complementar é muito importante o acompanhamento de um profissional, principalmente do nutricionista materno infantil, para orientar corretamente as etapas de introdução dos alimentos, pois cada fase em que a criança se encontra as necessidades mudam e é preciso que sejam feitas novas adaptações e adequações da alimentação.
O nutricionista tem um papel chave nesse processo, principalmente por desenvolver o trabalho de educação alimentar e nutricional com a criança e com os pais/cuidadores, promovendo hábitos alimentares saudáveis desde a infância. Além disso, o acompanhamento e as orientações nutricionais levam em conta as individualidades da criança e dos pais/cuidadores, como, por exemplo, a saúde da criança, disponibilidade de tempo, recursos financeiros, praticidade, entre outros.
Não existe a forma certa ou errada de introduzir os alimentos, porém a ciência evolui constantemente e novas recomendações são adotadas atualmente como mais indicadas por apresentarem resultados nutricionais e de saúde positivos para as crianças. Além disso, o nutricionista em acompanhamento irá auxiliar e decidir juntamente com a família/cuidadores a forma mais adequada de introdução alimentar.
Quer saber mais? Então fique ligado nas nossas próximas postagens…
Com carinho,
Quando Eu Crescer Brasil…